Estudo de pesquisadores da Unifor pode revolucionar vida de usuários de insulina

  • 31/01/2025
(Foto: Reprodução)
Projeto visa criar medicamento oral para administração da insulina; expectativa é por avanços significativos nos próximos três anos. Ausência e insuficiência da produção de insulina provoca acúmulo do açúcar em sangue e no organismo, o que ocasiona a diabetes getty images Reconhecida pelo fomento à pesquisa, a Universidade de Fortaleza — instituição mantida pela Fundação Edson Queiroz — tem expertise em produções científicas na área da saúde e almeja transformar a vida de pacientes em uso de insulina, que tem a função de regular o nível de açúcar no sangue. Desenvolvida no Núcleo de Biologia Experimental (Nubex), a pesquisa “Revolução na Administração de Insulina: A Promessa das Nanopartículas” tem como objetivo desenvolver uma via alternativa para a administração da insulina, ou seja, sem o incômodo causado pela injeção. O trabalho é realizado por Adriana Rolim, coordenadora de Pesquisa da Unifor, Ana Cristina Moreira, diretora do Nubex, e Angelo Roncalli, docente do curso de Farmácia. A produção científica começou em 2019, com a avaliação dos efeitos da frutalina (proteína extraída da fruta-pão) para tratamento da dor orofacial — face, pescoço, boca ou mandíbula — em animais roedores. Angelo Roncalli arquivo pessoal “Como o nanosistema (substância manipulada atomicamente) demonstrou bons resultados na condução de proteínas, surgiu a ideia de testar a insulina, uma proteína que, até hoje, apresenta um grande desafio para a administração sem a necessidade de injeções” — Angelo Roncalli, docente do curso de Farmácia da Unifor e um dos pesquisadores envolvidos na pesquisa. Desenvolvimento da pesquisa e principal desafio A produção científica visa a criação de um medicamento ingerido por via oral, e cada pesquisador tem atribuições específicas. Angelo é responsável pelo progresso e caracterização dos nanosistemas, enquanto Ana Cristina isola, descreve e quantifica a proteína. Adriana, por sua vez, realiza os ensaios in vivo (estudo produzido para verificar os efeitos de vias aéreas biológicas em organismos vivos) e as avaliações da atividade farmacológica. Os pesquisadores identificaram que o principal desafio é em relação à insulina, pois trata-se de uma molécula grande e instável. Tal fato dificulta o seu uso por vias alternativas à injeção. Entretanto, há otimismo sobre a evolução do estudo. Expectativa por resultados O planejamento é de que nos próximos três anos sejam alcançados resultados satisfatórios nos ensaios pré-clínicos, com a insulina administrada de modo eficaz. Por ora, os docentes atuam em prol do aprimoramento dos nanosistemas e realização de testes para validar a segurança do produto. “Estamos bastante otimistas com o progresso que temos feito e acreditamos que, em breve, poderemos dar um grande passo em direção a uma alternativa viável para os pacientes que necessitam de insulina”, revela o pesquisador Angelo Roncalli. O uso de insulina é mais comum em pessoas com diabetes, doença que atinge 13 milhões de brasileiros — de acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes. Entre 5% e 10% desse total corresponde ao tipo 1, no qual o tratamento exige a utilização de insulina e outros medicamentos para controlar a glicose. Pesquisa desenvolvida em espaços de excelência As etapas do trabalho ocorrem principalmente em três espaços do Nubex, onde são produzidos novos conhecimentos que respondam aos desafios científicos, biotecnológicos e sociais. O Biotério de Experimentação é a casa dos ensaios in vivo e das análises de imagens, enquanto a Unidade de Biologia Estrutural e Funcional é o espaço no qual acontece a caracterização bioquímica, estrutural e biológica da proteína. Já a Unidade Multiusuária é o centro de segurança para realização da pesquisa, que é produzida em perspectiva multidisciplinar. Com a premissa de conectar pesquisa e inovação, o Nubex tem desenvolvido trabalhos que resultaram em mais de 200 publicações em periódicos nacionais e internacionais nos últimos cinco anos. Ainda que a produção científica sobre a administração de insulina não tenha publicação, estudos sobre outras proteínas, como a frutalina, já foram divulgados. Portanto, o histórico referenda o sistema desenvolvido pelos pesquisadores. Clique aqui e acesse a pesquisa

FONTE: https://g1.globo.com/ce/ceara/especial-publicitario/unifor/guia-de-profissoes/noticia/2025/01/31/estudo-de-pesquisadores-da-unifor-pode-revolucionar-vida-de-usuarios-de-insulina.ghtml


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