Entre janeiro e setembro, foram 751 focos de queimadas no estado. Bombeiros combatem incêndio em área de vegetação em Fortaleza.
Kid Junior/SVM
O Ceará é o quarto estado do nordeste que mais registrou focos de queimadas até essa segunda-feira (9), segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). De acordo com o INPE, o estado registrou 751 focos de queimadas entre janeiro e início de setembro.
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Em primeiro lugar aparece o Maranhão, com 9.153 focos; seguido pela Bahia (4.141 focos) e Piauí (3.896).
Ao se comparar a quantidade de focos com mesmo período do ano passado, há um aumento de 13%. Em 2023 foram registrados 662, enquanto esse ano temos 751 focos. O valor computado pelo INPE mostra que já é o maior foco registrado desde 2017, superando o ano de 2021, quando foram computados 712 focos de incêndio.
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Nesta segunda-feira, o Ceará apresenta 12 focos de incêndio. Seis registrados em Tianguá, na Região da Ibiapaba e dois em Chaval, na Região Norte. Cariré, Caucaia, Itapipoca e Sobral com um foco de incêndio cada.
Condições favoráveis aos incêndios
Segundo o Corpo de Bombeiros, é comum o aumento no número de incêndios no segundo semestre do ano, já que as chuvas diminuem e os ventos contribuem para a propagação dos focos.
Como as queimadas são combatidas?
Há formas de evitar que o fogo se espalhe sem controle, além das políticas de fiscalização dos órgãos ambientais, missão ligada principalmente ao Ibama. Existem pelo menos três técnicas para incêndios legais:
Aceiros: abrir espaços sem vegetação ao redor da área a ser queimada. Uma estrada, por exemplo, impede que o fogo se alastre além dos limites;
Contrafogo: colocar fogo em outra área, para desviar o direcionamento do incêndio. Além disso, é possível botar o fogo em direção contrária ao vento, por exemplo;
Brigadistas: estruturas do Corpo de Bombeiros e de comunidades locais nas quais brigadistas são treinados para combater o fogo.
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